Na maioria dos casos o pilates é uma excelente opção de atividade durante a gestação.
Nos três primeiros meses, período que ocorre a formação fetal, existe uma grande liberação hormonal que influência todo corpo da mulher, com aumento da frequência cardíaca e alteração da flexibilidade e aumento dos seios e do ventre, que acabam por provocar dores ocasionadas pelo despreparo da musculatura.
O Método Pilates ajuda a fortalecer a musculatura pélvica proporcionando uma melhor sustentação desta região; Promove o alinhamento da postura e diminuindo as dores lombares, desenvolvendo a musculatura do abdomem e melhorando a capacidade respiratória contribuindo para melhor oxigenação do organismo da mãe, beneficiando também o bebê.
Os exercícios podem ainda diminuir riscos de perda osséa, melhora a circulação e auxilia no combate ao aparecimento de varizes, além de ajudar no controle de peso, promove a flexibilidade e relaxamento da futura mamãe.
Os resultados vão aparecer na hora do parto, principalmente se for parto normal. No pós parto o pilates ajuda na recuperação do assoalho pélvico e na tonificação do abdomem, mas só devera ser iniciado após a liberação do médico.
Existem alguns casos em que o pilates é contra-indicado: deslocamento prematuro de placenta, sangramento vaginal persistente, pré - eclâmpsia, doença cardíaca grave, hipertensão pela gravidez, retardo do crescimento intra - uterino e ausência de assistência pré- natal.
Em outras situações as indicações podem ser relativas, ou seja, limitam mas não impedem à prática da atividade como exemplos : diabetes, anemia, hipoglicemia, gestação múltipla, colo uterino dilatado, obesidade ou peso insuficiente.
As contra - indicações dependem de casa caso. Portanto é recomendável consultar sempre o médico quanto a liberação da prática de exercícios.
Daniela FrancoFisioterapeuta e Instrutora de Pilates
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