Todos os praticantes de atividade física e esportiva e, até mesmo indivíduos sedentários, já experimentaram alguma vez na vida episódios de dor muscular tardia entre (DMT) , principalmente após a execução de um padrão de movimento diferente daquele ao qual estão acostumados.
A primeira descrição detalhada da DMT foi feita por Hough em 1902, sendo caracterizada pela sensação de desconforto e/ou dor na musculatura esquelética que ocorre algumas horas após a prática da atividade física. A dor se manifesta até aproximadamente 8 horas após o exercício, aumentando de intensidade nas primeiras 24 horas e alcançando o máximo de intensidade entre 24 e 72 horas. Após esse período há um declinío progressivo na dor de modo que 5 a 7 dias a carga de exercício ele desaparece completamente.
A prática dos exercícios de alongamento na prevenção de dor muscular tardia foi encorajada por antigos pesquisadores que pensavam que exercícios de alta intensidade causavam espasmos musculares. Acreditava -se que os espasmos musculares impediam o fluxo sanguíneo muscular, causando dor isquêmica e espasmos posteriores . Conforme Achour Junior (2004), os exercícios de alongamento restauraram o fluxo sanguíneo ao músculo, diminuindo assim a DMT.
Exercícios de alongamento, realizados antes ou após a atividade , reduzem a produção de dor muscular tardia. Portanto, a prática de exercícios de pilates direcionada à reabilitação ou pós reabilitação, tem se mostrado eficiente na prevenção da DMT, já que o método utiliza de seus princípios básicos que promovem um posicionamento corporal correto e assim facilitam o alongamento muscular.
Leandro Valentini
Silvia Celani Salles
Fisioterapeutas
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